Os jogos são facilitadores da comunicação entre os seres humanos. Ele também ajuda a criança a assimilar os conhecimentos, desenvolvendo a socialização e a comunicação.
O brincar na verdade é uma motivação interna, vendo interesse pela atividade em si mesma. Durante as brincadeiras livres, podemos conhecer melhor as crianças, é neste momento que elas expressam suas habilidades. Ela se mostra verdadeira. Durante este brincar, não existe expectativas no desempenho, portanto não há medo de errar e sua espontaneidade é preservada neutralizando esse medo. Entretanto, podemos aproveitar o desafio e o interesse despertados pelas atividades lúdicas e utilizar como recursos pedagógicos que irão facilitar á aprendizagem, porque será abordada de uma forma concreta.
Segundo Fortuna (2004), “o brincar é importante porque brincamos ou jogamos para dominar angustias e controlar impulsos, assimilando emoções e sensações, para tirar as provas do eu, estabelecer contatos sociais, compreender o meio, satisfazer desejos, desenvolver habilidades, conhecimentos e criatividade”.
Os jogos são importantes dentro do processo ensino-aprendizagem porque, através deles, são desenvolvidas habilidades que estimulam á construção de um novo conhecimento e provocam uma aprendizagem significativa.
Entretanto, com a observação, o educador pode aproveitar os interesses das crianças para selecionar jogos e brincadeiras que facilitam a aprendizagem.
Durante os jogos, o educador deve participar como provocador da participação coletiva e desafiadora levando o aluno a buscar soluções e resoluções para os problemas, pois é através dessas atividades que podemos incentivar e despertar a criança para o espírito de companheirismo e cooperação, no qual a cooperação é mais importante que a competição, desenvolvendo o pensamento critico e a tomada de decisão a respeito do seu grupo social, provocando uma aprendizagem significativa.
Para que os jogos sejam mais significativos para os estudantes é necessário que ele possa manipulá-lo, reconstruir objetos, reinventar coisas e transformá-los, através de uma ação criadora e adaptando as suas necessidades.
Segundo Bossa (2000), “as estratégias de operacionalização do trabalho psicopedagógico, o jogo se constitui num excelente catalisador de aprendizagem. Pois, rompem defesas, permite a criança projetar seus conflitos e revive-los, manejando-as de acordo com o seu desejo”.
O jogo ou brincadeira são atividades que dão prazer à criança a sensação de diversão e não de trabalho.
Bossa (2000) complementa dizendo, “o jogo é uma atividade criativa e curativa, pois permite a criança reviver ativamente as situações dolorosas que vivem passivamente, modificando os enlaces dolorosos e ensaiando na brincadeira as suas expectativas da realidade. Constitui-se numa importante ferramenta terapêutica”.
Os jogos são uma das ferramentas mais importantes para estudantes com dificuldades de aprendizagem, ele contribui para que a criança possa reviver situações que as angustiam, permitem também as suas expectativas a respeito da realidade.
WEISS (2000) ressalta que “no brincar, a criança constrói um espaço de experimentação, de transição entre o mundo interno e externo. Nesse espaço transacional: criança - outro individuo – meio dá-se a aprendizagem por essa razão o processo lúdico é indispensável no ensino extracurricular da matemática”.
É importante lembrar que as atividades lúdicas por intermédio de jogos ou brincadeiras tem uma fundamental importância, pois resgatam a confiança e auto-estima das crianças desenvolvendo o prazer e desejo de aprender.